Aninha
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
Conflito interior
Aninha
terça-feira, 30 de agosto de 2011
Como se chama?
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
O medo do medo
E eis que de repente surge
um sentimento do qual até então era-me desconhecido:
O medo
Não um medo de algo presente...
Mas sim
O medo do desconhecido...
...apesar de ter os planos e os pés bem assentes no chão...
Apenas o medo de não ter tudo aquilo que quero...
O medo de querer sempre mais...
E isto nunca mais cessar.
Este medo me faz sentir um desconforto e uma inconformidade latentes.
Isto, pelo simples facto de este sentimento - o medo - ter um dia feito parte da minha vida de uma forma diferente... de ter estado presente no meu dia a dia... de ter sido uma das razões das quais me faziam respirar com entusiasmo... era puramente sentido através de um panorama completamente diferente...
O medo para mim era excitante!
Excitante ao ponto de sentir a necessidade de ter medo de algo para que a minha vida tivesse alguma emoção. O suspiro profundo do medo era o meu oxigenio.
O meu próprio ser... o meu eu prega-me uma peça! Grande armadilha hã!
Isso quer dizer então que não posso confiar em mim própria...
Mas disso eu já sabia há muito...
O que fazer agora, oh senhora corajosa, imbatível e atrevida...
Que tem medo do próprio medo que ainda não ali está?!?!
Aninha
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
Pequenos sonhos
Um menino que tinha um mundo inteiro nas palmas de suas mãos
pois tudo o que ele mais desejava no mundo cabia nelas
de tão pequenos que estes sonhos eram...
Mas apesar de pequeninos, para o menino, os sonhos eram enormes!
Tão grandes que completavam o seu mundo
apesar de caberem nas palmas das mãos.
Mas um certo dia ouviu dizer que a realidade do mundo em que ele vivia, o seu mundo com os pequenos sonhos, não era real...
Que o mundo dele não era real.
Não era sufuciente.
Mas para ele era.
Então achou que deveria descobrir os grandes sonhos...
Descobrir o mundo real de que tanto ouvira falar.
E descobriu!
Descobriu que o mundo real e os grandes sonhos dos quais havia ouvido falar não eram reais!!!
Então quis voltar.
Voltar na máquina do tempo onde o levaria para um lugar.
Aquele mesmo lugar que o fazia sonhar...
e que os sonhos eram enormes apesar de caberem nas palmas das suas mãos... pois completavam o seu mundo.
Ele tentou voltar...
...tarde demais...
quinta-feira, 28 de julho de 2011
Alegria!
terça-feira, 19 de julho de 2011
Apesar de me faltar espaço para ter os meus próprios sonhos...
segunda-feira, 11 de julho de 2011
quinta-feira, 16 de junho de 2011
"Temos de distinguir as formas diferentes de sofrimento (...), caso contrário, a nossa própria compaixão vai pregar-nos uma partida. Se não repararmos que uma pessoa que sofre tem, na verdade, pena de si própria por uns jogos de poder terem fracassado, a nossa compaixão só vai reforçar o seu desprezo sem a ajudar verdadeiramente. Estas pessoas são, por exemplo, os melhores candidatos para a terapia dos comprimidos. É que com, fármacos, consegue-se muito bem suprimir as tensões interiores. Tal género de «cura» é uma «arma que protege as pessoas do conflito fundamental em vez de os favorecer» (...). Com terapias farmacológicas só ajudamos a evitar a vida. O seu falhanço é evidente se considerarmos que prometem ao doente torna-lo tão «eficiente» como já estivera." (Arno Gruen, 1995 : 68 - 69)
domingo, 5 de junho de 2011
A Implosão da Mentira ou o Episódio do Riocentro
e hoje mentem novamente. Mentem
de corpo e alma, completamente.
E mentem de maneira tão pungente
que acho que mentem sinceramente.
Mentem, sobretudo, impune/mente.
Não mentem tristes. Alegremente
mentem. Mentem tão nacional/mente
que acham que mentindo história afora
vão enganar a morte eterna/mente.
Mentem. Mentem e calam. Mas suas frases
falam. E desfilam de tal modo nuas
que mesmo um cego pode ver
a verdade em trapos pelas ruas.
Sei que a verdade é difícil
e para alguns é cara e escura.
Mas não se chega à verdade
pela mentira, nem à democracia
pela ditadura.
Fragmento 2
Evidente/mente a crer
nos que me mentem
uma flor nasceu em Hiroshima
e em Auschwitz havia um circo
permanente.
Mentem. Mentem caricatural-
mente.
Mentem como a careca
mente ao pente,
mentem como a dentadura
mente ao dente,
mentem como a carroça
à besta em frente,
mentem como a doença
ao doente,
mentem clara/mente
como o espelho transparente.
Mentem deslavadamente,
como nenhuma lavadeira mente
ao ver a nódoa sobre o linho. Mentem
com a cara limpa e nas mãos
o sangue quente. Mentem
ardente/mente como um doente
em seus instantes de febre. Mentem
fabulosa/mente como o caçador que quer passar
gato por lebre. E nessa trilha de mentiras
a caça é que caça o caçador
com a armadilha.
E assim cada qual
mente industrial? mente,
mente partidária? mente,
mente incivil? mente,
mente tropical? mente,
mente incontinente? mente,
mente hereditária? mente,
mente, mente, mente.
E de tanto mentir tão brava/mente
constroem um país
de mentira
-diária/mente.
Publicado no livro Política e paixão (1984)
sábado, 4 de junho de 2011
"A Loucura da Normalidade"
Ana Sousa
quarta-feira, 1 de junho de 2011
Selva Humana
Aninha
quarta-feira, 4 de maio de 2011
Falso "eu"
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
Aninha
Puramente puro
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Estas são virtudes imprescindíveis para a nossa paz interior e a harmonia com o mundo exterior.
A culpabilidade, o oportunismo, o egoísmo e a vingança nos destrói completamente, afectando nosso carácter...
sábado, 16 de outubro de 2010
Ao analisarmos calados, quietos e pacientes, conseguimos extrair mais de tudo que está a nossa volta do que ao questionar e pressionar ansiosamente por respostas que querem calar...
Teatro da Vida
E a vida é um show, onde nós próprios temos o poder de escolher o palco... mas nem sempre os actores que participam deste magnífico teatro da vida...
Só não se apercebe dos detalhes da trama de cada história quem está terrivelmente afectado pelo tédio que habita dentro de si.
Não podemos culpar o exterior pelo ócio, tédio, e inexistência de mudanças na vida... A culpa é apenas nossa... basta uma pequenina acção para mudar uma vida inteira!
O drama, a comédia e o suspense estão todos em nossa mente.
Basta desperta-los.
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Nero
estaríamos horas a conversar
As noites de insónia já não me atormentam mais,
pois ele está sempre ali para me confortar
Agora tornou-se num bebé grande…tão querido
Que anda sempre…sempre comigo
Ao amanhecer todos os dias, ele contente insiste
em me mostrar que melhor dono no mundo não existe
Aprendemos juntos, um com o outro
Simplesmente derreto-me… meu coração enche-se de alegria
E na certeza que pelo resto da vida ele sempre me amaria
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Infância
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
Entre
Entre, acomode-se no sofá, acenda um cigarro se assim desejar
Entre
Entre devagar para não se assustar…
Entre, beba o chá, observe, acomode-se, sinta o perfume, viaje…
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Quando este mundo irá mudar?
Isso é um absurdo e tem que mudar!
quinta-feira, 29 de julho de 2010
Tango
Alma de loca
"Milonguera bullanguera, que la vas de alma de loca,
la que con tu risa alegre vibrar hace el cabaret.
La que lleva la alegria en los ojos y en la boca,
la que siempre fue la reina de la farra y del placer.
Todo el mundo te conoce de alocada y jaranera.
Todo el mundo dudaria lo que yo puedo jurar,
que te he visto la otra noche, parada en una vidriera,
contemplando una muñeca con deseos de llorar.
Te pregunté que tenias y me respondiste: nada.
Adivinando al verte, tan turbada,
que era tu intento ocultarme la verdad.
La sonrisa que tus labios dibujaban quedó helada
y una imprevista lágrima traidora
como una perla de tus ojos fue a rodar.
Quién diria, milonguera, vos que siempre te reíste,
vos que siempre te burlaste de las penas y del amor,
ibas a mostrar la hilacha, poniendote seria y triste
ante una humilde muñeca, modestita y sin valor.
No te aflijas, milonguita, yo te guardaré el secreto.
Por mi nunca sabrá nadie que has dejado de reir,
mas no vuelvas a mirar a la pobre muñequita
que te recuerde los dias que ya no podrás vivir.
Rie siempre milonguera bullanguera casquivana,
para que quieres amargar tu vida
pensando en cosas que no pueden ser.
Corre un velo a tu pasado, sé milonga, sé mundana,
Para que así así los hombres no descubran tus amarguras,
tus ternuras de mujer."
Carlos Gardel
terça-feira, 27 de julho de 2010
Temos de ser nós mesmos, mesmo quando é preciso atuar...
As aparências enganam sim, mas precisamos prestar atenção aos sinais... pequenos porém grandes sinais... amostras de personalidades que nos permitem enxergar além... por vezes até mais além do que eles próprios conseguem enxergar...
quinta-feira, 22 de julho de 2010
Procurei