E eis que de repente surge
um sentimento do qual até então era-me desconhecido:
O medo
Não um medo de algo presente...
Mas sim
O medo do desconhecido...
...apesar de ter os planos e os pés bem assentes no chão...
Apenas o medo de não ter tudo aquilo que quero...
O medo de querer sempre mais...
E isto nunca mais cessar.
Este medo me faz sentir um desconforto e uma inconformidade latentes.
Isto, pelo simples facto de este sentimento - o medo - ter um dia feito parte da minha vida de uma forma diferente... de ter estado presente no meu dia a dia... de ter sido uma das razões das quais me faziam respirar com entusiasmo... era puramente sentido através de um panorama completamente diferente...
O medo para mim era excitante!
Excitante ao ponto de sentir a necessidade de ter medo de algo para que a minha vida tivesse alguma emoção. O suspiro profundo do medo era o meu oxigenio.
O meu próprio ser... o meu eu prega-me uma peça! Grande armadilha hã!
Isso quer dizer então que não posso confiar em mim própria...
Mas disso eu já sabia há muito...
O que fazer agora, oh senhora corajosa, imbatível e atrevida...
Que tem medo do próprio medo que ainda não ali está?!?!
Aninha
3 COMENTÁRIOS!:
Muito interessante este seu tipo de medo minha querida...
Boa semana...beijos
Valéria
Não importa o tipo de medo que tenhamos amiga.
Eles sempre estarão presentes em nós todas as vezes que nos cobrarmos demais.
Sejamos mais leves e ponderante conosco para a vida fluir livre...
Abraços
muito bom, Ana.
me fez refletir muitas coisas.
grande abraço,
Geraldo.
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