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terça-feira, 17 de agosto de 2010

Infância


Image: google images

 Saudades
Dos tempos de criança
Tempos que não voltam
Tempos de infância

Infância que o relógio insistiu em passar com tanta pressa
Mas que ao fechar os olhos e olhar para dentro, ainda se pode senti-la

Ah aquela infância
Que tempo algum apaga
Já nada a pode mudar agora
A bela inocência espontânea

Onde havia ingenuidade
Traumas ou medos não existiam
Todos eram bons e o mundo era um mundo melhor
Até podia acreditar em mim mesma
Veja que loucura!

Onde pensava que os loucos eram mesmo loucos
E os ditos normais se podiam confiar…

Grande inocência da infância

Onde apenas um banho de chuva era o suficiente para fazer o dia mais feliz
Onde todos os sorrisos eram verdadeiramente sentidos
Onde as amizades eram puras; eram sinceras; eram fiéis
Onde os relacionamentos eram desinteressados
Se enxergava tudo ao redor de uma maneira mais simples
Onde não se preocupava com o dia seguinte, em falar errado, em cantar desafinado, em rir alto ou se sujar comendo chocolate
Onde não havia preconceito algum, porque todos eram iguais.

Mas a infância continua dentro de cada um de nós
Nem todos sabem que ela lá está
Basta ser inocente bastante
Para ser uma eterna criança.


Aninha


“Tudo o que dorme é criança de novo. Talvez porque no sono não se possa fazer mal, e se não dá conta da vida, o maior criminoso, o mais fechado egoísta é sagrado, por uma magia natural, enquanto dorme. Entre matar quem dorme e matar uma criança não conheço diferença que se sinta”.

(Fernando Pessoa)


4 COMENTÁRIOS!:

Unknown disse...

Simplesmente lindo...lindo...lindo!!!
De facto descreves neste poema a saudade da " Inocência" que perdemos...Olha nem tenho palavras...os meus olhos se encheram de água.
Eu acredito em ti SEMPRE

Te Amo

Ives disse...

Somos felizes, mas ñ sabemos, abraços

ValeriaC disse...

Aninha querida que poema mais lindo...um incentivo a buscar lá de dentro de nós tudo o que de bom representa a criança que um dia fomos...
Doce dia pra ti... beijinhos
Valéria

Anônimo disse...

Ola Aninha: Lindo poema; quem me dera ser ainda criança como recordo o meu tempo de criança a pesar de começar a trabalhar ainda um pouco criança, mas mesmo assim tenho lindas recordações desse tempo.
Um beijo
santa cruz



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